16 novembro, 2009

.sim.

05 de Abril de 2008...


E então chegou o grande dia. O dia em que todos poderiam compartilhar um pouco daquele amor que sentiam um pelo outro com as outras pessoas que faziam parte de suas vidas.

Escolheram o dia com muito cuidado, o dia em que fariam exatos um ano em que tudo começou. O lugar era perfeito, ouvia-se ao fundo o barulho das ondas, e a hora não poderia ser mais bela, na hora mágica, o Sol estaria tocando suavemente o mar.

O caminho que a levaria até ele estava contornado por velas e ela pisaria num tapete de pétalas de rosa, rosas vermelhas, para simbolizar todo o caminho que percorreram até esse dia, um caminho de respeito, olhares, sorrisos e muito amor.
Ele esperava por ela e quando seus olhares se cruzaram, os dois tiveram a certeza de que fora a melhor escolha de suas vidas. Tiveram a certeza nesse segundo de que estariam, dali pra frente, juntos para sempre.

E fizeram seus votos, e o repetem, todos os dias desde então. Mas não precisam de palavras para isso, basta uma simples troca de olhares, para reviverem o instante em que juntos disseram: sim...!!

.Luana Pavonelle.

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07 novembro, 2009

.fu.são.


Quando seus pés tocaram a areia naquela manhã, ela se sentiu em casa. O vento leve, tocou seus cabelos, e então ela sorriu. Os problemas do dia a dia pareciam não mais existir. Andou até que a água do mar pudesse tocar seus pés, sempre amou essa sensação. Segue como se fosse um ritual particular. Deixa que seus pés toquem na água, olha para o mar, seu companheiro desde os 8 anos quando ganhou sua primeira prancha, sorri para ele como se agradecesse pela companhia de tantos anos e abre os braços, como se quisesse abraçar todas as ondas. Depois, com o mesmo sorriso, coloca a prancha na água e rema, e espera espera pela chegada dela.
E ela surge, linda, perfeita como se estivesse ali somente para ela. Ela levanta, e desliza tocando de leve com suas mãos nela. O mundo para, como se só o que existisse fosse ela, sua prancha e o mar. Segue esse mesmo roteiro por horas a fio, se sentindo parte de tudo aquilo. Nesses momentos é como se houvesse uma fusão: mar + prancha + ela.

E então, na hora de ir embora desse seu refúgio, ela para novamente em frente ao mar, toca com suas mãos a espuma, sorri e agradece prometendo que votará ali logo.


O cheiro da maresia, o gosto salgado na boca e o vento em seus cabelos... Poucas coisas no mundo a deixam assim tão plena como uma belo dia de surf.

.Luana Pavonelle.

P.S.: Agradeço sempre ao meu pai, Ernesto, que me deu a primeira prancha e com quem amo dividir um dia como esse.

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